domingo, 3 de dezembro de 2017 1 comentários

A Garota Que Se Sente Só


Não te escrevi… 
Choro…!
Pois não queria;
Talvez um dia lembrar-me;
Que te rasguei…
Mas neste momento;
Que me decidi;
Não te consigo escrever…
Talvez sejam, aqueles dias do diário
Que amanhã, nem fazem sentido;
O gasto desta página;
Mas hoje… hoje, é o dia;
E só uma nem me basta;
Talvez me ajude a resumir;
Que o choro que não sai;
Quer fazer tremer, o queixo;
Talvez mesmo ajudasse…
Mas não consigo chorar;
O frio de tão só;
Entristece-me os pensamentos…
Congelou-me outros sentimentos…
Sim… talvez saiba;
Que esta é a tal página;
Página do diário;
Diário sem sentido…
Agora que o disse;
 “Sem sentido”;
É talvez assim que sou…
Aquela mulher simples; 
De saia desajeitada;
Cabelo mal apanhado;
Que pelo vento, se soltou;
O jeito tímido e desconfiado;
Que oferece ás ruas;
Por onde passa…
De olhos postos no chão;
Não viu ninguém…
E a ela;
Ninguém a viu…
Ela sorriu;
Mas não despertou ninguém;
E hoje sente-se assim;
De queixo molhado;
E com frio, de tão só.

sábado, 2 de dezembro de 2017 0 comentários

Tanta Vez Te Pedi



Tanto pedi que viesses até mim;
Que aconteceste;
Mesmo à minha porta!

Não tens olho azul…
Mas tens um olhar que eu sei ler!
Não és loiro…
Mas tens um cabelo espetado, forte e saudável!
Não és do meu tamanho…
O que seria difícil e estranho! 
Mas sinto-me tão protegida, debaixo de ti!
Não és musculado…
O que para mim é o teu lado charmoso!
Não és modelo…
Mas acho piada, ao teu andar gingão!
Não eras meu…
Mas a mim vieste parar…
E agora sou eu que não te abandono mais!
Tanta vez te pedi;
Encomendei te várias vezes;
E chegaste mesmo à minha porta;
Quando menos esperava;

Apeguei-me a ti!
Todos os dias te ensino;
E todos os dias aprendo contigo; 

Agora sou eu…
Com um pouco de ti todos os dias!

sexta-feira, 3 de novembro de 2017 2 comentários

Devaneio

Duas salas;
Dois espaços;
Um só corpo…
Dois estados;
Duas certezas;
Uma só decisão…
Será? Não será?
O povo…?
Esse não tem escolha;
E quem escolhe…
Já não mora cá!
Cabe apenas, a quem…
Pôr o pé, para a frente;
O passado? Já foi!
O presente? Está…
E o futuro…?
Não mora longe!
Ouviu… escreveu…
Calçou apenas, umas pantufas;
E botou, uma camisa de dormir…
segunda-feira, 30 de outubro de 2017 1 comentários

Final De Tarde



Roxo, laranja!
Que céu…
Passámos o bom dia;
Estivemos no meio-dia;
Passámos na boa tarde;
E agora preparamos-mos para fugir;
A um final de tarde…
Muitos encerram, o dia de trabalho;
Outros já iniciaram, a hora da família;
E outros simplesmente…
Não saíram do roxo, laranja;
Que céu… maravilhoso!
Enche qualquer paleta…
E tinge uma tela limpa…!
sábado, 28 de outubro de 2017 1 comentários

Presa Num Corpo Contido


Eu prometi-te que nunca mais;
Iria ter medo de ninguém…
Falhei...
Falho todos os dias…
Não há coragem…
Até à vontade;
Mas não há firmeza em mim;
Tudo é alto de mais...
Ainda me baixo e olho para cima;
As vozes são fortes…
E só tento falar quando há mais barulho;
São consistentes e firmes na discussão;
E atrapalho-me por completo;
Todas as palavras se trocam;
Qualquer discurso descarrila, a meio de uma frase…
Significados trocados;
Palavras mal ditas ou inventadas …
Eles sabem os 1001 caminhos diferentes;
Para mim são todos iguais...
Eles não percebem…
São tudo estradas cinzentas;
Que diferença faz…?
E fico com medo…
Presa num corpo com vergonha;
Em desequilíbrio completo…
Bagunça a memória;
A qualquer momento caio bamba;
De me sentir tão pouco...
Falhei...
Podem não se sentir prefeitos;
Mas demonstram-se os melhores…
Qualquer despiste meu...
Uma falha, no jogo do intacto;
Um olhar, um desapontamento;
Um tom, uma repreensão;
Hoje tenho medo…
Falhei…
Nunca deixei de ter medo;
Presa num corpo contido;
Amedrontado no erro de não falar…
quinta-feira, 12 de outubro de 2017 0 comentários

Amar Com Vontade


Talvez um dia…
Haja quem se sinta;
Livre para amar!...
Amar, sem rótulos;
Amar, sem género;
Amar com ou sem, compatibilidade
Cismar com o tal;
E odiá-lo também!
Intuir um caminho…
Construir um atalho…
Amar sem limites!
Odiar com margem, de respeito!
Arriscar sem cerca;
Liberdade inata;
Autónoma expressão;
Talvez um dia;
Haja quem saiba…
Amar com vontade;
E odiar com respeito!
quarta-feira, 4 de outubro de 2017 1 comentários

Numa Pressa De Ir Dormir



Pensamentos preguiçosos…
Atabalhoadas imagens;
Pessoas, cores, números;
Vozes, países e cheiros;
Surgem em contra mão;
Na hora de dormir…
Pensamentos preguiçosos…
Ou sem tempo para os processar;
Arruinados por conclusões precipitadas;
Aldrabando significados de possíveis enigmas;
Numa pressa de dormir sem sono…
Vagabundo momento…
Memória turva;
Expressões, vozes e cheiros;
Que não percebi;
Que se fez e se danificou;
Enquanto fechei os olhos…
E faz preguiça, a vontade;
De refazer o momento;
Que por preguiça;
Nem em pensamento se fez;
Numa pressa de dormir sem sono…
E sem sono não dormi.


quinta-feira, 28 de setembro de 2017 0 comentários

Fotografias Que Vos Tirei



Não vos posso olhar de longe…
Que a saudade vem…!
Sentada de pernas cruzadas;
A ver as nuvens passar…
Do lado de dentro do meu quarto;
Cada pedaço de cartão;
Um olhar, um sorriso;
Que me deixaram fotografar…
E tantos momentos;
Que ficaram num pedaço de cartão…
Surge o vosso cheiro;
Aquele cheirinho, do abraço matinal;
O cheiro do vosso café, da manhã;
O som de um telefonema;
Despachado a meio do dia...
As conversas no sofá…
Não vos posso olhar de longe…
Que uma lágrima cai…!
Esse vosso olhar…
Faz-me acreditar, que estão aqui;
Como que por loucura;
Levanto-me para vos abraçar;
E encontro um pedaço de papel…
Hoje acordei triste…
Porque vos queria;
Como se ainda fosse a vossa bebé…
Nisto… tocaram à porta;
Instinto ingénuo…
Lá fui eu a correr…
terça-feira, 19 de setembro de 2017 2 comentários

Iludidos



Andamos por ruas;
Fingindo estar felizes;
Olhos que brilham;
Como o foco da luz!
Luz que não se apaga;
Enquanto se passa;
Passamos por janelas;
Acreditando sermos felizes
Olhos que choram;
Como água da chuva…
Chuva que não pára;
Enquanto a janela não se fechar…
Pisamos a terra…
Achando sermos seguros!
Sapatos que gastam a sola;
Até começarmos a andar!
Pernas que bombeiam força;
Como o vento;
Nadamos até ao mar;
Iludidos de um salvamento…
Braços que ganham tamanho;
Ganham velocidade;
O afogamento não se fez;
E o mar chegou ao fim!
terça-feira, 12 de setembro de 2017 0 comentários

Semeada Em Ti



É magia…
Que fazes acontecer em mim;
Ausente do meu corpo;
Sem registos…
Quando regresso, deixas escrito;
E leio: “sonhei contigo”!
Frágil sorriso…
Que não esconde a emoção;
É magia…
Todas as hipóteses recomeçam;
E a melhor resposta;
Talvez sempre tenhas estado;
A ouvir-me chamar o teu nome;
Eu ainda não te ouvi…
Mas deixa-me viva;
Saber que nos viste;
Por conquista de rótulos
“rótulos de um passado”
De ser um ser “puro”
E vergonha tua;
Preferiste não desvendar;
O nosso momento!
Mas sossega-me, que te vincou;
Que te vincou a emoção;
Deixa-me calma, a sensação;
Que o momento do futuro;
Que espreitas-te;
Semeou o meu cantinho;
No teu coração!
E vontade minha, que o regues…
E com isto reconheço;
Que já me sentes….
quinta-feira, 7 de setembro de 2017 1 comentários

Apesar De...Ela Vai

E com bom senso;
Lá vai ela!
Pegou num sorriso;
Comprou um olhar confiável;
Arranjou o rosto discreto;
Ajeitou a timidez;
Escondeu o ar atrapalhado;
E mantem-se firme!
Lá vai ela!
Vestida de primavera;
Expectante do sol;
Mas se chover…?
Lá vai, ela...!
Acertando o passo;
Estação a estação;
Sozinha ou acompanhada;
Lá vai, ela!
Adapta-se às temperaturas;
Molda-se aos momentos;
Cinge-se às pessoas;
E com bom senso…
Pegou nela, e lá vai!
segunda-feira, 4 de setembro de 2017 0 comentários

Está Escrito


Só porque sim;
Como de um instante;
O “tic tac, tic tac”;
Não se ouve mais.
E só porque sim;
Como de um instante;
O “tic-tac tic-tac”;
Ainda não parou;
De se fazer ouvir.
E então, tudo isto…
Só porque sim?
Fala-se disto em épocas;
Que as mulheres fecham os olhos…
E em outra vez fecham a boca…
E o “tic-tac tic-tac” continuava…
Em sonhos das mulheres;
Que em crianças;
Abriam os olhos…
E em outra vez;
Abriam a aboca…
E o “tic-tac tic-tac” parava…
E hoje…
Abri a tampa da caneta;
Pousei-a de lado…
Ensinei a mão;
A encaminhar a ponta da caneta…
E escorreram dilúvios soltos;
Que talvez um dia;
Uma mulher quis dizer…
E hoje, ficou escrito!

terça-feira, 29 de agosto de 2017 0 comentários

Verdade Da Realidade

A verdade de um ser.
Depende das condições do mundo que se cria, em cada mente.
Da mesma forma que um peixe, não sobrevive na terra.
Uma formiga, não nada em alto mar…
E a realidade pertence apenas a quem a vive!

segunda-feira, 28 de agosto de 2017 1 comentários

Antagonismo De Um Ser



Um dia…
Eu vi-te, ouvir dizer;
E tu ouviste-me cega;
Cega, ouves-me falar;
Surda, vês-me chegar;
Em outro dia…
Tu bates palmas;
E eu de mãos no bolso;
Eu calço os sapatos;
E tu tiras as meias;
Tu queres correr;
E eu tenho frio;
Resolvo vestir o casaco;
Estou cansada…Paraliso;
E vês-me a correr…
Uma mão prende o elástico;
A outra solta os cabelos;
Antagónico vivo…
E acomodado neste ser.
quinta-feira, 24 de agosto de 2017 0 comentários

Em Vão

Disse que não;
Não e não!
Mas… mais tarde; Deixou-se levar…
Eu provo!...
Tapou o nariz;
Fechou os olhos;
E engoliu.
Então, custou?
Não!
E gostou?
Não sei!

Refletindo…
Que sentido faz?
Comprar sapatos;
Se não vou caminhar?
Da mesma maneira;
Que não o fará;
Mandar cartas;
A quem diz que não vai ler…
O esforço da experiência;
Não vale!
Quando dela;
Não queremos nada!
segunda-feira, 21 de agosto de 2017 0 comentários

Talvez Um Dia



Talvez um dia…
O pé? O outro pé!
A mão? A outra mão!
Talvez um dia …
Tem olhos? Não…
Tem vontade?
É esqueleto firme e lá vai...
Não sei se percebo…
Talvez um dia de pé!
O pé de cada dia…
Um passo? Um outro passo!
E outro e outro…
O princípio!
Ou o fim de outro inicio…
Talvez um dia…
domingo, 20 de agosto de 2017 1 comentários

Mundos À Parte


Um mundo à parte por segundos;
Pessoas escravas do mundo;
Que o tempo não perdoa…
Mente viva que já não vive;
Objetos postos de lado;
Que o gosto pertence a ninguém…
Olhares que já não veem;
Já passaram por tudo;
E o tempo não perdoa…
Reféns de uma vida sem culpa…
Mendigando por um amanhã;
Ou talvez…
Desprevenido dessa vontade;
Eu…
Num mundo à parte por segundos;
Ele…
Num mundo à parte uma vida.
quinta-feira, 17 de agosto de 2017 2 comentários

Saudade De Mim


Um dia sem querer caí…
Numa saudade de mim!
Refugiada num nó de mim;
De querer voltar;
De querer ir;
O sentimento dividido cá e lá;
O corpo feito íman…
Não caí aqui;
Ali não adere;
Ali não fixa;
Saudade de mim…!
Por segundos paro…
Paro no tempo;
O momento não serve para mim…
Quero fugir, quero sair;
Assumir uma razão que não existe…
Intuir um falso perigo;
E por segundos não estive aqui;
Voltei… Sem vontade;
Sem cara, sem cor;
Por segundos…
Só não quero o que tenho…
Quero ir embora!
Quero ir…
Quero sentir…
Quem ainda não fui…
O momento não é certo para mim;
Um dia sem querer caí…
Numa saudade de mim!
segunda-feira, 14 de agosto de 2017 0 comentários

Do Outro Lado

Noites ferozes;
Em que os leões, não veem os homens;
Noites frias;
E o fogo deixam apagar;
Dias cinzentos, que a tinta não cola;
E os sons? Sons que não se ouvem…
As vozes…? Essas percebem-se de longe a longe;
E os sorrisos? Sorrisos, vindos de bocas sem dentes…
Oh! E as obras de arte?
Arte sem fim…
Vinda dos índigos, os tais sem mãos;
E quem os avista...
Consta que vista não têm!
Então? Para nós comuns mortais…
Que com os olhos, memorizamos;
Com as mãos, copiamos;
E afirmamos que criamos!
Pois…
Os homens...? Pensaram nos leões;
E estes?
Estes, nem apareceram por lá…
sábado, 12 de agosto de 2017 0 comentários

Refúgio


Tais são vozes;
Que falam que amam;
Que amam a água e a chuva…
E abrem o seu chapéu-de-chuva!
Que amam o sol e o calor…
E abrigam-se na primeira sombra!
Vozes que afirmam que amam o vento…
E mãos que fecham as janelas!
Tais pessoas que dizem;
Dizem que amam pessoas…
Nem redigo…!
Apenas digo “receio”;
Que sinto do “amar”;
Reflecti… e afirmo…
Tais são vozes;
Que falam que se protegem…
Do que apenas ainda procuram!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017 0 comentários

Nem Só


No dia do nem só…
Nem só as borboletas voam perdidas nas folhas…
As pessoas perdem-se nos sonhos!
Nem só os aviões andam nas nuvens…
Ás vezes as paixões passam por lá!
Nem sozinho nem acompanhado!
Nem só o prédio é maior do que as árvores…
Ás vezes o tom de voz é mais alto do que a razão!
Nem era só isto que tinha para dizer…
Mas…
Por vezes existe um ponto final.


quarta-feira, 9 de agosto de 2017 0 comentários

Morrerei De Noite, Recomeço De Dia


Morrerei hoje;
Na noite fria…
Largado por cardumes;
Que nem hoje quero escrever...
Acordarei, largado no mar…
Livre de memórias!
Solto das vidas!
Ligado a dias sem horas…
A um tempo sem perfume…
Preso na confusão…
De um barco solto no mar;
Balançado pelas ondas;
Deixou-se estar;
Fechou os olhos…
Recomeçou em outro dia!


terça-feira, 8 de agosto de 2017 0 comentários

Tela Do Devaneio

Ao som da chuva;
Um comboio sem rodas;
O vento soprou;
E o tempo voou;
Em sentido contrário!

Os ponteiros: tic tac, tic tac..
Os pés no céu;
E a cabeça na terra;
O som dos travões do comboio;
Rodas sem chuva…
Que o vento secou!

… Zumbido…
Formigueiro na cabeça;
Pestanejar dos olhos;
Pés nos sapatos!
Cabeça no pescoço!
Os ponteiros: tic tac, tic tac


Ao som de um tempo…
Um tempo sem chuva!
segunda-feira, 7 de agosto de 2017 0 comentários

Acredito Que Sim

Dar-te como certo
É como pedir ao vento
Que não me levante os cabelos
Dar-te como meu
É como pedir á morte
Que não me leve
Dar-te uma lágrima minha
Quando te fores embora
É como cada passo que dou
Cada metro de ausência tua
Um eco de desilusão que ouço
Dar-me a outro rumo
É como ter uma alucinação
Deixas-te escrito
Que não voltarás atrás
Sei que nunca pisas
A pedra onde escreves…
Dar-te como um filme
É como ver-te até ao fim
É chorar, sorrir…
É ouvir-nos, ver-nos sem te ter…
E acreditar que apagas-te
O que escreveste.


sexta-feira, 4 de agosto de 2017 0 comentários

Por Hoje Um Adeus E Um Olá Para Depois


Desastres na vida…
Programados incidentes
Ou apenas percalços?
Depois quando acontece
Não importa mais…
Palavras secas
Que não enxugam o desconforto
Olhos que apenas querem
Que ninguém fale.
Fala essa que se faz ouvir…
E a janela da saudade
Fazem abrir.
Sempre que pensam falar…
Sossegar eles próprios
Confortar uns e deixar bem visto outros.
Que fazem sem mal é certo.
Mas a verdade de toda a causa
Mágoa e saudade…
De quem vê partir.
Sem mais ninguém ver
Pensamos nós
Mas hoje eles descobriram que não!
Um breve até
Aos que já partiram.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017 0 comentários

A Hora

Basta de lamentos!
Ecoam rumores em ruas perdidas
Que esta é a hora do abandono.
Pegadas estão testemunhadas
Na calçada, já com rugas.
Muitos deixaram escrito
Ruas perdidas…
Que não denunciam, o traço a ninguém.
Adverte apenas
Pelo que viu e ouviu…
Que basta de caminhos feitos e refeitos.
Por brecha, há uma calçada
Que nunca foi pisada
Ecoam rumores, em ruas prometidas
Que esta é a hora da chegada.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017 0 comentários

A Caminhada

Pode parecer…
Ou apenas deixar de ser;
E quem for!
Quem será?
De onde vim, não me lembro;
Quem fui, está longe;
Quem sou, está a chegar;
Quem serei, irei recordar?
O talvez é certo;
À manhã serei sempre...
Aqui ou ali;
De lá, para lá;
Depois verei, e nós também;
Pode transparecer…
Caso não!
Serei apenas o que tiver de ser!
E o que sei…?
É que hoje, já sou!
terça-feira, 1 de agosto de 2017 0 comentários

Sábio de quem



Génitos…!
Palavra tão estranha
Gritos, odores?
Não sei bem quem…
E de onde vem?
Gere amor, desconforto?
O que será?
Génio de quem;
Ou tolice minha?
Oh velha surdez;
Que vos escuta mal;
E ouve falar…
Fluiu apenas
E deixou-se ir…
Volta depois
Que te escuto!
segunda-feira, 31 de julho de 2017 2 comentários

Mesmo atrás de Ti


Sou eu quem existe;
Quando já tudo foi embora!
Sou eu quem fecha a porta;
Quando já tudo se foi!
Sou eu que peço às estrelas,
Para chegarem até ti!
Sou eu que sinto;
Cada lágrima que não deixas cair…
Prendes o teu cabelo;
Mas sou eu que sinto o vento no pescoço…
Magoas o dedo do pé;
E sinto a minha unha cair...
Esboças um riso subtil com o anúncio da TV…
Derreto-me de te ver!
Resmungas com o cachorro que te deixei...
Que te lambe a cara;
Mas só eu sei como ele te aconchega!
Ao espelho pões-te de perfil;
E quase que me vejo!
Sentes-te só…
Chamas por mim…
E quase que me vês!
Abro-te as janelas todos os dias!
Estendo-te o tapete da confiança
Passo a mão no teu rosto;
Ajeito-te a franja.
Faço o cão ladrar, até que despertes...
Espero por ti ao teu lado…
A tua vida toda!
Bom Dia!
domingo, 30 de julho de 2017 0 comentários

A Espera

​                                          Oh céus, que não fazes o vento chegar
                                          Oh mar, que não permites que te ouça
                                          Meramente próximo
                                          Acaso que não se faz .
                                          Fá-lo-ei  sozinha, sem ti?
                                          Não posso…
                                          Reconheço que me esforço!
                                          Mas não aconteces
                                          E eu fico à espera
                                          Ainda ai?
                                          Permite, que me aproxime
                                          Chamo-te tantas vezes…
                                          Porque não me ouves?
                                          Não me sentes?
                                          Se sim… não digas que não
                                          Decide-te, se queres encontrar-me
                                          Eu estou decidida, apenas à espera
                                          Que tomes o teu lugar.
                                          Por favor confia…
                                          Primeiro percebe quem és
                                          Para me poderes aceitar
                                          Mas fá-lo já
                                          A mudança já começou
                                          O momento é agora!
 
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