terça-feira, 29 de agosto de 2017 0 comentários

Verdade Da Realidade

A verdade de um ser.
Depende das condições do mundo que se cria, em cada mente.
Da mesma forma que um peixe, não sobrevive na terra.
Uma formiga, não nada em alto mar…
E a realidade pertence apenas a quem a vive!

segunda-feira, 28 de agosto de 2017 1 comentários

Antagonismo De Um Ser



Um dia…
Eu vi-te, ouvir dizer;
E tu ouviste-me cega;
Cega, ouves-me falar;
Surda, vês-me chegar;
Em outro dia…
Tu bates palmas;
E eu de mãos no bolso;
Eu calço os sapatos;
E tu tiras as meias;
Tu queres correr;
E eu tenho frio;
Resolvo vestir o casaco;
Estou cansada…Paraliso;
E vês-me a correr…
Uma mão prende o elástico;
A outra solta os cabelos;
Antagónico vivo…
E acomodado neste ser.
quinta-feira, 24 de agosto de 2017 0 comentários

Em Vão

Disse que não;
Não e não!
Mas… mais tarde; Deixou-se levar…
Eu provo!...
Tapou o nariz;
Fechou os olhos;
E engoliu.
Então, custou?
Não!
E gostou?
Não sei!

Refletindo…
Que sentido faz?
Comprar sapatos;
Se não vou caminhar?
Da mesma maneira;
Que não o fará;
Mandar cartas;
A quem diz que não vai ler…
O esforço da experiência;
Não vale!
Quando dela;
Não queremos nada!
segunda-feira, 21 de agosto de 2017 0 comentários

Talvez Um Dia



Talvez um dia…
O pé? O outro pé!
A mão? A outra mão!
Talvez um dia …
Tem olhos? Não…
Tem vontade?
É esqueleto firme e lá vai...
Não sei se percebo…
Talvez um dia de pé!
O pé de cada dia…
Um passo? Um outro passo!
E outro e outro…
O princípio!
Ou o fim de outro inicio…
Talvez um dia…
domingo, 20 de agosto de 2017 1 comentários

Mundos À Parte


Um mundo à parte por segundos;
Pessoas escravas do mundo;
Que o tempo não perdoa…
Mente viva que já não vive;
Objetos postos de lado;
Que o gosto pertence a ninguém…
Olhares que já não veem;
Já passaram por tudo;
E o tempo não perdoa…
Reféns de uma vida sem culpa…
Mendigando por um amanhã;
Ou talvez…
Desprevenido dessa vontade;
Eu…
Num mundo à parte por segundos;
Ele…
Num mundo à parte uma vida.
quinta-feira, 17 de agosto de 2017 2 comentários

Saudade De Mim


Um dia sem querer caí…
Numa saudade de mim!
Refugiada num nó de mim;
De querer voltar;
De querer ir;
O sentimento dividido cá e lá;
O corpo feito íman…
Não caí aqui;
Ali não adere;
Ali não fixa;
Saudade de mim…!
Por segundos paro…
Paro no tempo;
O momento não serve para mim…
Quero fugir, quero sair;
Assumir uma razão que não existe…
Intuir um falso perigo;
E por segundos não estive aqui;
Voltei… Sem vontade;
Sem cara, sem cor;
Por segundos…
Só não quero o que tenho…
Quero ir embora!
Quero ir…
Quero sentir…
Quem ainda não fui…
O momento não é certo para mim;
Um dia sem querer caí…
Numa saudade de mim!
segunda-feira, 14 de agosto de 2017 0 comentários

Do Outro Lado

Noites ferozes;
Em que os leões, não veem os homens;
Noites frias;
E o fogo deixam apagar;
Dias cinzentos, que a tinta não cola;
E os sons? Sons que não se ouvem…
As vozes…? Essas percebem-se de longe a longe;
E os sorrisos? Sorrisos, vindos de bocas sem dentes…
Oh! E as obras de arte?
Arte sem fim…
Vinda dos índigos, os tais sem mãos;
E quem os avista...
Consta que vista não têm!
Então? Para nós comuns mortais…
Que com os olhos, memorizamos;
Com as mãos, copiamos;
E afirmamos que criamos!
Pois…
Os homens...? Pensaram nos leões;
E estes?
Estes, nem apareceram por lá…
sábado, 12 de agosto de 2017 0 comentários

Refúgio


Tais são vozes;
Que falam que amam;
Que amam a água e a chuva…
E abrem o seu chapéu-de-chuva!
Que amam o sol e o calor…
E abrigam-se na primeira sombra!
Vozes que afirmam que amam o vento…
E mãos que fecham as janelas!
Tais pessoas que dizem;
Dizem que amam pessoas…
Nem redigo…!
Apenas digo “receio”;
Que sinto do “amar”;
Reflecti… e afirmo…
Tais são vozes;
Que falam que se protegem…
Do que apenas ainda procuram!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017 0 comentários

Nem Só


No dia do nem só…
Nem só as borboletas voam perdidas nas folhas…
As pessoas perdem-se nos sonhos!
Nem só os aviões andam nas nuvens…
Ás vezes as paixões passam por lá!
Nem sozinho nem acompanhado!
Nem só o prédio é maior do que as árvores…
Ás vezes o tom de voz é mais alto do que a razão!
Nem era só isto que tinha para dizer…
Mas…
Por vezes existe um ponto final.


quarta-feira, 9 de agosto de 2017 0 comentários

Morrerei De Noite, Recomeço De Dia


Morrerei hoje;
Na noite fria…
Largado por cardumes;
Que nem hoje quero escrever...
Acordarei, largado no mar…
Livre de memórias!
Solto das vidas!
Ligado a dias sem horas…
A um tempo sem perfume…
Preso na confusão…
De um barco solto no mar;
Balançado pelas ondas;
Deixou-se estar;
Fechou os olhos…
Recomeçou em outro dia!


terça-feira, 8 de agosto de 2017 0 comentários

Tela Do Devaneio

Ao som da chuva;
Um comboio sem rodas;
O vento soprou;
E o tempo voou;
Em sentido contrário!

Os ponteiros: tic tac, tic tac..
Os pés no céu;
E a cabeça na terra;
O som dos travões do comboio;
Rodas sem chuva…
Que o vento secou!

… Zumbido…
Formigueiro na cabeça;
Pestanejar dos olhos;
Pés nos sapatos!
Cabeça no pescoço!
Os ponteiros: tic tac, tic tac


Ao som de um tempo…
Um tempo sem chuva!
segunda-feira, 7 de agosto de 2017 0 comentários

Acredito Que Sim

Dar-te como certo
É como pedir ao vento
Que não me levante os cabelos
Dar-te como meu
É como pedir á morte
Que não me leve
Dar-te uma lágrima minha
Quando te fores embora
É como cada passo que dou
Cada metro de ausência tua
Um eco de desilusão que ouço
Dar-me a outro rumo
É como ter uma alucinação
Deixas-te escrito
Que não voltarás atrás
Sei que nunca pisas
A pedra onde escreves…
Dar-te como um filme
É como ver-te até ao fim
É chorar, sorrir…
É ouvir-nos, ver-nos sem te ter…
E acreditar que apagas-te
O que escreveste.


sexta-feira, 4 de agosto de 2017 0 comentários

Por Hoje Um Adeus E Um Olá Para Depois


Desastres na vida…
Programados incidentes
Ou apenas percalços?
Depois quando acontece
Não importa mais…
Palavras secas
Que não enxugam o desconforto
Olhos que apenas querem
Que ninguém fale.
Fala essa que se faz ouvir…
E a janela da saudade
Fazem abrir.
Sempre que pensam falar…
Sossegar eles próprios
Confortar uns e deixar bem visto outros.
Que fazem sem mal é certo.
Mas a verdade de toda a causa
Mágoa e saudade…
De quem vê partir.
Sem mais ninguém ver
Pensamos nós
Mas hoje eles descobriram que não!
Um breve até
Aos que já partiram.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017 0 comentários

A Hora

Basta de lamentos!
Ecoam rumores em ruas perdidas
Que esta é a hora do abandono.
Pegadas estão testemunhadas
Na calçada, já com rugas.
Muitos deixaram escrito
Ruas perdidas…
Que não denunciam, o traço a ninguém.
Adverte apenas
Pelo que viu e ouviu…
Que basta de caminhos feitos e refeitos.
Por brecha, há uma calçada
Que nunca foi pisada
Ecoam rumores, em ruas prometidas
Que esta é a hora da chegada.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017 0 comentários

A Caminhada

Pode parecer…
Ou apenas deixar de ser;
E quem for!
Quem será?
De onde vim, não me lembro;
Quem fui, está longe;
Quem sou, está a chegar;
Quem serei, irei recordar?
O talvez é certo;
À manhã serei sempre...
Aqui ou ali;
De lá, para lá;
Depois verei, e nós também;
Pode transparecer…
Caso não!
Serei apenas o que tiver de ser!
E o que sei…?
É que hoje, já sou!
terça-feira, 1 de agosto de 2017 0 comentários

Sábio de quem



Génitos…!
Palavra tão estranha
Gritos, odores?
Não sei bem quem…
E de onde vem?
Gere amor, desconforto?
O que será?
Génio de quem;
Ou tolice minha?
Oh velha surdez;
Que vos escuta mal;
E ouve falar…
Fluiu apenas
E deixou-se ir…
Volta depois
Que te escuto!
 
;