Noites ferozes;
Em que os leões, não veem os
homens;
Noites frias;
E o fogo deixam apagar;
Dias cinzentos, que a tinta não
cola;
E os sons? Sons que não se
ouvem…
As vozes…? Essas percebem-se de
longe a longe;
E os sorrisos? Sorrisos, vindos
de bocas sem dentes…
Oh! E as obras de arte?
Arte sem fim…
Vinda dos índigos, os tais sem
mãos;
E quem os avista...
Consta que vista não têm!
Então? Para nós comuns mortais…
Que com os olhos, memorizamos;
Com as mãos, copiamos;
E afirmamos que criamos!
Pois…
Os homens...? Pensaram nos
leões;
E estes?
Estes, nem apareceram por lá…