domingo, 16 de setembro de 2018

A Inocência Não Se Molha



Inocência á parte;
Combatida pelo desgaste...
Quedas mal gastas;
Em oportunidades “chave”;
Mesmo de porta aberta;
Bate á porta…
O ritual manda a lei;
Os dela, encobertos;
Passam a correr...
Inocência activa;
Desvia-a e liberta a passagem;
Foi inverno naquela sala;
Todos os olhos;
Foram munidos de chuva...
Inocência cautelosa;
Num ano de verão;
Trouxe guarda-chuva;
E não se molhou…
Inocência perspicaz;
Fechou o guarda-chuva;
Meteu as mãos ao bolso;
Retirou a chave;
Abriu a porta, e entrou;
Quase que escorregou na possa;
Mas... Era verão!

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